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Para fazer um trabalho de campo na Antropologia, planejamos o tema, o lugar, a estratégia de lá chegar e ficar por algum tempo. Encontramos e conhecemos muita gente nesse processo.
Já pensou se eu virar amige de ume interlocutore de campo? Será que isso é possível, viável, aprovável? E se for… será que vai me atrapalhar? Por outro lado, será que eu, necessariamente, tenho que ter uma amizade ou uma boa relação com as pessoas pra fazer pesquisa? É… essas perguntas são tão nossas, de estudantes de graduação em Antropologia, que se ouvimos a palavra “pesquisa” e “campo” na mesma frase já começa o rebuliço no estômago. Mas aqui, queremos conversar sobre essas pré-noções que temos sobre fazer pesquisa e sobre o lugar da amizade dentro da Antropologia.
Disciplinas que podem se beneficiar deste episódio:
- Introdução a Antropologia
- Introdução a Metodologia das Ciências Sociais
- Métodos e Técnicas de Pesquisa em Antropologia
- Teorias Antropológicas I e II
- Antropologia das emoções
- Ética em pesquisa qualitativa
Materiais que podem dialogar com este episódio:
- REZENDE, Claudia Barcellos. “A amiga brasileira: amizade e trabalho de campo em Londres”. Comunicações do PPGAS/MN, 6, 1995, pp. 35-52.
- GEEST, Sjaak Van Der. “Friendship and fieldwork: a retrospect as ‘foreword’”. Curare 38, 2015, pp. 3-8.
- OWTON, Helen; COLLINSON, Jacquelyn Allen. “Close but not too close: friendship as method(ology)”. Journal of Contemporary Ethnography 43(3), 2014, pp. 203-305.
- EDIRISINGHA, P.A; ABARASH, J., FERGUSON, S.; AITKEN, R. “From ‘participant’ to ‘friend’: the role of Facebook engagement in ethnographic research”. Qualitative Market Research 20(4), pp. 416-434.
- DRIESSEN, Henk. “The notion of friendship in ethnographic fieldwork”. Anthropological Journal on European Cultures 7(1), 1998, pp. 43–62.
- BONETTI, Alinne; FLEISCHER, Soraya. Entre saias justas e jogos de cintura. Florianópolis: Editora Mulheres, 2007.
- JOUR, Guérios, Paulo. “Pesquisa participativa e julgamento dos interlocutores: uma reflexão a partir de pesquisas em Antropologia Visual”. Ilha – Revista de Antropologia 17, 2015.
- VILAÇA, Aparecida. Paletó e eu. Memórias de meu pai indígena. São Paulo: Todavia, 2018.
- CRAPANZANO, Vincent. Tuhami: Portrait of a Moroccan. Chicago: University of Chicago Press, 1980.
- RAMOS, Alcida. “Metodologias, nem contra, nem a favor, muito pelo contrário”. Cuadernos de Antropologia Social 50, 2019, pp. 21-31.
- BRETTELL, Caroline B. When they read what we write. The politics of ethnography. Westport: Bergin & Garvey, 1993.
- GERSHMAN, Kathleen. “Given to theatrics: how to agree with your critic on the qualities of qualitative research”. International Journal of Qualitative Studies in Education 2(1), 1989, pp. 41-43.
- GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos. Editora S.A, 1989.
Materiais extras:
- Transcrição completa do episódio
- Currículo Lattes da Luisa Nascimento
- Currículo Lattes do Hugo Virgilio
- Currículo lattes da Clarice Rios
- Associação Mão Amiga, Bem viver com autismo, Pavuna/RJ
- “Amigo Velho“, do Falamansa (@bandafalamansa)
- “Rubber band”, fotografia de Peter Galbraith (FreeImages)
Expediente:
Apresentação: Luisa Nascimento e Hugo Virgilio
Produção: Luisa Nascimento, Hugo Virgilio e Soraya Fleischer
Montagem e edição do roteiro: Luísa Nascimento, Soraya Fleischer e Daniela Manica
Montagem e edição do episódio: Luísa Nascimento e Lucas Linardi Carrasco
Transcrição do episódio: Hugo Virgilio
Conteúdo do sítio eletrônico: Luísa Nascimento e Soraya Fleischer
Divulgação: Milena Peres e equipe do Mundaréu
Agradecimentos: Queria agradecer a todos os envolvidos diretamente e indiretamente no processo de criação desse episódio. A toda equipe do Mundaréu da UnB e Unicamp, às professoras Soraya Fleischer e Daniela Manica e ao Arthur Ulhôa pela sugestão da música para o episódio. A minha mãe e irmã, Marizelma e Natasha, por me ouvirem sempre com carinho e serem minha força, a Carmem, minha namorada, companheira de vida, por estar juntinha comigo durante esse momento todo. E claro, aos meus amigos Lui, Evelyn, Alice, Bia, Tamy e tantos outros que estão comigo desde o início nessa graduação. Foi muito importante e muito prazeroso ouvir essas histórias e conversar sobre elas com você, Hugo! Muito obrigada, querido.