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“Mundo na sala de aula”, a nova série do podcast Mundaréu!
Neste episódio, vamos discutir como fazer uma antropologia peripatética. Uma antropologia que se aprende e se realiza andando, rindo, sentindo cheiros e saboreando texturas. Ou melhor, que se faz com um amigo-interlocutor que compartilha com a pesquisadora presenças e também parecenças ancestrais.
Vamos conhecer Nelma Rolande, artista plástica e doutoranda em Antropologia Social (PPGAS/DAN), que abriu seus diários e contou como tem sido trilhar com o tema etnologia indígena sendo uma mulher negra. Ela fez pesquisa entre o povo Canela da Aldeia Escalvado, Maranhão, onde encontrou Guukiet-Jôjô, que foi mais do que interlocutor, foi amigo, referência teórica, mestre e crítico. E conhecemos também Clarice Rios, antropóloga do Rio de Janeiro, que abriu sua sala de aula e contou com a presença da Iranice do Nascimento, mãe do Paulo Igor, assistente social e dirigente da Associação Mão Amiga, voltada para o tema do autismo. Juntas, contarão de suas vivências e andanças na Feirinha da Pavuna, das histórias ouvidas na cozinha da entidade, dos cafezinhos tomados nos intervalos das terapias ali oferecidas.
Embarque nestas andanças, caminhadas, passeios de diálogos-encontros com a gente. Bora lá?
Disciplinas que podem se beneficiar deste episódio:
- Métodos e Técnicas em Antropologia Social
- Sociedades Indígenas
- Sociedades Camponesas
- Sociedades Complexas
- Identidade e relações interétnicas
- Encontro dos Saberes (INCTI/CNPq/UnB)
Materiais que podem dialogar com este episódio:
- DEUS, Zélia Amador de. Caminhos trilhados na luta antirracista. Belo Horizonte: Autêntica, 2020. (Coleção Cultura Negra e Identidades).
- KOPENAWA, Davi; ALBERT, Bruce. A Queda do Céu: palavras de um xamã Yanomami. Tradução Beatriz Perrone-Moisés. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
- MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do Pacífico Ocidental: um relato do empreendimento e da aventura dos nativos nos arquipélagos da Nova Guiné melanésia. Tradução Anton P. Carr, Lígia Cardieri. São Paulo: Ubu Editora, 2018.
- MEKUKRADJÁ: Círculo de saberes indígenas. Episódio #1 Entrevistador Daniel Munduruku. Entrevistada Célia Xakriabá. São Paulo: Itaú Cultural. 2019. Podcast.
- MELATTI, Julio Cezar. Índios do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2014.
- NASCIMENTO, Silvana. “O corpo da antropóloga e os desafios da experiência próxima”. Revista de Antropologia 62 (2), pp. 459-484, 2019.
- RIOS, Clarice e FEIN, Elizabeth (Orgs). Autismo em Tradução Uma conversa intercultural sobre condições do espectro autista. Rio de Janeiro: Papéis Selvagens, 2019.
- ROLANDE, Josinelma. Moços feitos, Moços bonitos: a ornamentação na prática Canela de construir corpos. São Leopoldo: Oikos, 2017.
- SILVA, Cidinha. Exuzilhar: melhores crônicas de Cidinha da Silva. São Paulo: Kwanza Edições, 2018.
- TUKANO, Álvaro. O Mundo Tukano antes dos Brancos: um Mestre Tukano. Brasília: Edição Ayó; INCTI\CNPq\UnB, 2017.
Materiais Extras
- Transcrição completa do espisódio
- Currículo Lattes de Zane do Nascimento
- Currículo lattes da Clarice Rios
- Associação Mão Amiga – Bem Viver com Autismo, Pavuna/RJ.Currículo Lattes de Nelma Rolande
- “Axé de Aruanda” e “Exu Agradecer” do álbum “Todos Os Prazeres”, dos Filhos de Dona Maria
- Instituto Federal do Maranhão, campus de Buriticupu.
Expediente
Apresentação: Zane do Nascimento e Nelma Rolande
Produção: Zane do Nascimento e Soraya Fleischer
Montagem e edição do roteiro: Zane do Nascimento, Nelma Rolande, Soraya Fleischer e Daniela Manica
Montagem e edição do episódio: Zane do Nascimento, Ana Noronha e Lucas Linardi Carrasco
Autorizações para as músicas: Zane do Nascimento, Ana Noronha e Soraya Fleischer
Conteúdo do sítio eletrônico: Zane do Nascimento e Soraya Fleischer
Divulgação: Milena Peres e equipe do Mundaréu
Agradecimentos: Agradeço a equipe do Mundaréu na UnB e na Unicamp, especialmente, as professoras Soraya Fleischer e Daniela Manica pela confiança, apoio e incentivo em tornar possível este episódio. Sou enormemente grata a Josinelma Rolande que aceitou o convite para ser entrevistada, depois, tornou-se minha parceira de locução e disponibilizou, gentilmente, trechos do seu diário de campo e gravações dos rituais que acompanhou entre 2005 a 2011. Na Aldeia Escalvado, agradeço a Leiza Prãnkwy que possibilitou o contato com seu pai, Guukiet-Jôjô (Valdemar), mestre de saber do povo Canela. Quero expressar o meu carinho, admiração e agradecimento aos Filhos de Dona Maria que autorizou o uso da trilha e a Ana Noronha que me colocou em contato com esta banda brasiliense.