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Como pode um mapa se tornar ferramenta de resistência? De que forma comunidades quilombolas, indígenas e quebradeiras de coco transformam a memória em território? E o que acontece quando a luta por terra entra em conflito com grandes projetos de desenvolvimento, como uma base de lançamento de foguetes?
No episódio de hoje, conversamos com Patrícia Maria Portela Nunes, professora da UEMA e coordenadora do Programa de Pós-graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia, e com Elieyd Sousa de Menezes, antropóloga e pesquisadora do mesmo programa. Juntas, elas mostram como a cartografia social pode ser prática política, memória coletiva e ferramenta de resistência.
Mais informações
Página do episódio
Transcrição do roteiro
Currículo lattes de Patrícia Maria Portela Nunes
Currículo lattes de Elieyd Sousa de Menezes
Currículo lattes de Cynthia Carvalho Martins
Currículo lattes de Regiane Pinto
Programa de Pós-graduação em Cartografia Social e Política da Amazônia – UEMA
Projeto Nova Cartografia Social da Amazônia
Pesquisadoras citadas no episódio
Currículo lattes de Regiane de Jesus Pinto
Currículo lattes de Rosa Eliana Torres
Referências
ANJOS, L. (Org.) ; NUNES, Patrícia Portela (Org.) . Direitos, Resistências e Mobilizações: A luta dos Quilombolas de Alcântara e a Base Espacial. 1. ed. Rio de Janeiro: Casa 8, 2016. v. 6. 129p .
FARIAS JÚNIOR, E.A. ; SATARE-MAWE, F. A. ; MENEZES, E. S. A luta pela floresta e pela água: O processo de territorialização da aldeia Beija-flor. Espaço Ameríndio (UFRGS) , v. 18, p. 218-239, 2024.
JÚNIOR, Davi Pereira. Quilombos de Alcântara: Território e Conflito: O intrusamento do território das Comunidades Quilombolas de Alcântara pela empresa binacional Alcântara Cyclone Space. Editora da Universidade Federal do Amazonas, 2009.
LOPES, Danilo da Conceição Serejo. A atemporalidade do colonialismo: contribuições para entender a luta das comunidades quilombolas de Alcântara e a base espacial. EDUEMA-Editora da Universidade Estadual do Maranhão, 2020.
MENEZES, E. S. . Etnografia de documentos sobre violações de direitos humanos e trabalho escravo no Rio Negro – AM. Revista de Políticas Públicas e Gestão Educacional (POLIGES) , v. 3, p. 39-65, 2022.
MENEZES, ELIEYD SOUSA DE . As práticas no extrativismo vegetal no rio Negro: políticas exíguas, imobilização da força de trabalho de povos indígenas e seu enfrentamento. Horizontes Antropológicos (UFRGS. IMPRESSO) , v. 26, p. 191-218, 2020.
NUNES, Patrícia Portela. A Terra da Pobreza e as Comunidades Remanescentes de Quilombos de Alcântara: identidade étnica e territorialidade. Cabo dos trabalhos, v. 10, p. 30-48-18, 2014.
NUNES, Patrícia Portela. Os designados mapeamentos “participativos” e o emaranhado de atos de intervenção. São Luís: Editora UEMA, 2019. v. 1. 163p.
PINTO, Regiane de Jesus. Território, parentesco e panema: a Irmandade de Brasília [Dissertação]. São Luís: Universidade Estadual do Maranhão, 2019.
PORTELA NUNES, PATRÍCIA MARIA . Conflitos étnicos na Amazônia Brasileira: processos de construção identitária em comunidades quilombolas de Alcântara. Colombia Internacional, v. 84, p. 161-185, 2015.
TORRES, Rosa Eliana. Povo Tremembé: deslocamentos territoriais e formas de mobilização étnica [Dissertação]. São Luís: Universidade Estadual do Maranhão, Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais, 2019.
Materiais extras
AGÊNCIA GOV. Entenda como ocorre a titulação para reconhecimento e proteção das comunidades quilombolas.
ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS
BRASIL. Decreto nº 4.887, de 20 de novembro de 2003. Regulamenta o procedimento para identificação, reconhecimento, delimitação, demarcação e titulação das terras ocupadas por remanescentes das comunidades quilombolas. Diário Oficial da União, [S. n.], 20 nov. 2003
Comunidade quilombola: breve estudo normativo sobre o artigo 68 do ADCT e o Decreto n. 4.887/03 no que se refere à desapropriação das terras. Jusbrasil.
Corte IDH condena Brasil por violações a quilombolas no Maranhão
Centro de Cultura Negra do Maranhão
FUNDAÇÃO CULTURAL PALMARES
Histórias do Padrinho Domingos: o doutor de ossos de Canelatiua – Domingos Ribeiro | Nova Cartografia Social Da Amazônia.
INSTITUTO NACIONAL DE COLONIZAÇÃO E REFORMA AGRÁRIA – INCRA. Incra atua na titulação das comunidades quilombolas de Alcântara (MA). Portal Gov.br, 18 jul. 2023.
Resumo do acordo de conciliação (2024) entre a União e as Comunidades Quilombolas de Alcântara
SOUZA, Oswaldo Braga de. Quilombolas conquistam acordo para regularizar território de Alcântara (MA). Instituto Socioambiental, 20 set. 2024.
Expediente
Apresentação: Maxie Viana e Clarissa Reche
Entrevistadas: Patrícia Maria Portela Nunes e Elieyd Sousa de Menezes
Transcrições das Entrevistas: Maxie Viana
Roteiro: Maxie Viana e Daniela Manica
Revisão do Roteiro: Clarissa Reche
Entrevistas e Gravação: Daniela Manica, Maxie Viana e Vanessa Lourenço
Montagem e edição do episódio: Gabriel Marçal
Revisão da transcrição do roteiro: Daniela Manica e Igor Pereira
Projeto de pesquisa: “Um mundaréu de histórias: Antropologia feminista da ciência e da Tecnologia da América Latina” (FAPESP)
Equipe do projeto de pesquisa: Daniela Manica, Clarissa Reche, Fernanda Mariath, Maxie Viana, Igor Pereira, Irene do Planalto Chemin, Gabriel Marçal de Pereira (Unicamp); Alejandra Roca (Universidad de Buenos Aires, Argentina); Tânia Pérez-Bustos (Universidade Nacional da Colômbia); Soraya Fleischer, Camila Anselmo, Irene do Planalto, Joana Amaral, Luana Ainoã, Rai Magalhães e Sabrina Neves (UnB).
Coordenação do projeto de pesquisa: Daniela Manica
Financiamento: FAPESP Processo No. 2022/05943-0
Música: “Já foi” de Janine Mathias
Imagem do header: Mapa cartográfico do Maranhão. Fotografia de Vanessa Lourenço, 2024.
Conteúdo do sítio eletrônico: Daniela Manica e Igor Pereira
Divulgação: Fernanda Mariath
Coordenação do Mundaréu: Daniela Manica
Agradecimentos: Patrícia Maria Portela Nunes, Elieyd Sousa de Menezes, Cynthia Martins, Synara Azevedo, Maxie Viana e Vanessa Lourenço



